A DMRI é a principal causa de cegueira nas pessoas com mais de 50 anos. Ela se caracteriza por um processo degenerativo progressivo que afeta as células da mácula, o centro da retina, à medida que a idade avança. A doença provoca a perda da visão central, responsável pela capacidade de leitura e de reconhecer o rosto das pessoas. A DMRI úmida pode ser tratada com aplicações oculares de medicação, mas até o momento não havia nenhum recurso eficaz para impedir a perda visual dos pacientes portadores da forma seca da doença.
A fotobiomodulação com o Valeda é o primeiro tratamento aprovado para a DMRI na sua forma seca. Consiste na emissão de três tipos específicos de luz de baixa intensidade sobre tecido retiniano. O resultado é a estimulação das mitocôndrias das células retinianas, aumentando a produção de energia, o que leva à redução dos danos oxidativos, da inflamação celular e promove a regeneração tecidual. Além disso, pode também reduzir o risco do desenvolvimento da forma úmida da DMRI, uma vez que inibe a expressão do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF).
O tratamento é realizado em consultório e não requer anestesia. Consiste em ciclos de 3 sessões semanais, realizadas ao longo de três semanas, num total de 9 sessões. Cada sessão dura em torno de 4 minutos por olho.
Estudos científicos têm demonstrado que a fotobiomodulação com o Valeda traz diversos benefícios aos portadores de DMRI. Dentre eles destacam-se a melhora da acuidade visual, o aumento da sensibilidade visual ao contraste e a redução do tamanho das drusas.
O advento da fotobiomodulação com o Valeda representa uma verdadeira quebra de paradigma, oferecendo pela primeira vez aos portadores de DMRI seca uma alternativa de tratamento comprovadamente eficaz.